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Problemas climáticos elevam preços de hortaliças de acordo com Boletim Prohort

por Gerência de imprensa Conab

em 18/02/2020 às 12h27

2 min de leitura

Problemas climáticos elevam preços de hortaliças de acordo com Boletim Prohort

(Foto: **Acervo Agência)


As chuvas registradas no início do ano trouxeram impactos negativos nas compras da feira de janeiro ao elevar os preços das hortaliças nas principais nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país. É o que mostra o 2º Boletim Prohort deste ano, divulgado nesta terça-feira (18) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O tomate, por exemplo, chegou a registrar alta de 95% em Vitória e de 87,39% em Recife. A oferta do produto diminuiu de forma acentuada nos mercados em janeiro deste ano, o que influenciou na alta.

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Outra importante hortaliça para o consumo dos brasileiros, a batata chegou a custar R$ 2,58 o quilo no atacado da capital de Pernambuco, uma elevação de cerca de 38%. A oferta do tubérculo também está reduzida, uma vez que as chuvas aumentam a incidência de doenças, diminuem o ritmo de colheita e ainda prejudicam o escoamento da produção. Com isso, a tendência para o mês de fevereiro é que os valores continuem em patamares elevados. Só na primeira quinzena deste mês, a Ceasa de Fortaleza registra preços 30% mais elevados. Comportamento seguido em Brasília, com alta de 27%, e em Belo Horizonte, com 15% de elevação.

Já a cebola segue na direção contrária. Com um comportamento atípico para o período, o bulbo foi comercializado com valores estáveis, ou até mesmo mais baratos em alguns atacados. Um dos motivos para a queda nos valores é a boa produção registrada em Pernambuco, que contribuiu para um aumento de 30% da oferta no mercado.

Frutas &ndash, Para aliviar o bolso, a melancia ficou mais barata na maioria dos mercados atacadistas analisados. A baixa procura pelo produto devido ao tempo ameno e chuvoso e a menor qualidade da fruta favoreceram a queda dos preços.

O mamão apresentou comportamento similar. A redução nos valores comercializados é reflexo da demanda mais fraca e pelas más condições climáticas tanto no cultivo quanto na colheita da fruta. Para fevereiro, os preços devem se manter estáveis, uma vez que a oferta apresenta-se de forma ajustada mesmo com o registro de uma leve aquecida na demanda.

Acesse aqui o relatório completo para saber mais sobre a comercialização das principais frutas e hortaliças comercializadas em janeiro deste ano nas Ceasas de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Brasília, Recife e Fortaleza.

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